28 setembro 2006

Dirigentes muçulmanos pedem reposição de ópera de Mozart

A ópera em causa é aquela que a intendente da Ópera Alemã de Berlim, Kerstin Harms, retirou por, numa cena, aparecerem as cabeças decepadas de Cristo, Maomé e Buda. Agora, os participantes na 1ª conferência sobre o Islão, não só pedem a sua reposição como se propõe a ir ver a respectiva ópera.

Até que enfim que alguém tem uma atitude sensata!

25 setembro 2006

A FUNÇÃO PUBLICA

Cá estou eu outra vez a falar do espectacular funcionalismo publico.
Mais uma vez afirmo: NÃO TENHO NADA CONTRA O FUNCIONÁRIO PUBLICO. Quando lanço criticas, lanço-as à injustiça do sistema e não ás pessoas. Isto que fique bem claro.

Mas a verdade é que quantos mais estudos, mais análises são pedidas, mais revoltado fico com tudo isto. E fico revoltado com as diferenças de tratamento que existe entre os trabalhadores que trabalham para o Estado português e os restantes. Entre as diferenças existentes, já não falo das reformas porque a injustiça era tão grande que seria injusto para os trabalhadores do sector privado estar de novo a relembrar os anos a mais que estes teriam de trabalhar, assim como o dinheiro a menos que iriam receber. Mas volto a falar de outras diferenças que ainda me revoltam. Entre elas saliento:
  • A progressão automática nas carreiras sem nenhum critério de avaliação de desempenho.
  • Regimes de horários, faltas e férias muio mais benéficos.
  • Aumentos salariais automáticos.
  • Promoções e suplementos remuneratórios (por vezes sem justificação)
  • A quantidade de carreiras profissionais criadas.
  • E o espectacular contrato vitalicio, onde só a disciplina o pode acabar.

Meus amigos. Alguns dos que estão a ler isto, não trabalham para a função publica. Como é que se sentem? Acham que está certo uns serem azuis claros e outros serem azuis escuros?

Certamente uns dirão : "Caramba...que injustiça". Outros dirão : "Mas eu acho que este regime é que está certo".

Certo ou errado, justo ou injusto. O que é certo é que foi preciso estarem a ficar sem dinheiro para que estas verdades saissem da toca. Sim, porque se assim não fosse, continuava este sistema escondido e restricto a uns 600 mil trabalhadores enquantos os outros milhões continuariam a pagar a factura.

Poderão dizer que estamos a nivelar por baixo. Que deviamos era ser como a função publica. Certo. Também concordo, mas o que é que, durante estes ultimos 30 anos, os defensores do sistema do funcionalismo publico fizeram pelo privado? ZERO. Puxaram-no para cima? Claro que não. Isso iria esgotar os recursos mais depressa. O que é preciso é que uns milhões de "cegos" continuassem a contribuir para o "Sistema".

Quanto a mim, que já não sou aumentado à 4 anos, que não sei se irei ter reforma, que a unica progressão que tive na carreira foi o aumento de funções e de responsabilidades com o respectivo aumento da carga horária de trabalho, acho que este sistema é injusto porque é descriminatório.

À poucos dias, falando com um amigo meu, e um ilustre académico, veio à baila a obrigatoriedade da permanencia dos professores nas escolas. Ele anda revoltado. E revoltado disse-me "Sabes? Com os anos de carreira que tenho, só tinha obrigação de leccionar 12 horas por semana. Agora tenho que aturar os putos do 8º e 9º. Não estou para isto". Foi com respeito à minha amizade que não dei um grito de desespero naquele momento. 12 HORAS POR SEMANA é o que precisava de fazer para permanecer no seu local de trabalho. Nem que precisasse de mais 12 horas para a preparação das aulas. Fazia 24 horas por semana. Quem me dera, com a idade dele, porque ainda é novo, conseguir ter um emprego com 40 horas semanais. Estão a perceber porque é injusto este sistema. AH! É verdade. Este ilustre professor, nas horas que não necessita estar no seu local de trabalho, está em casa a preparar as aulas que dá na faculdade...

Acho que por hoje chega. Voltarei a falar do funcionalismo publico quando pedirem mais um estudo que identifique para onde vai o meu dinheiro...

24 setembro 2006

Olha afinal o 9 chegou!

Pois é. Pensava eu que tinha escrito o meu último post sobre tão cinzenta personagem, quando, Souto Moura, teve o brio de terminar o inquérito do malfadado envelope 9. Mas, para não variar, era melhor que estivesse quieto.

Eu relembro: Jorge Sampaio pediu um inquérito ao que aconteceu. Em vez disso, Souto Moura produziu uma acusação aos jornalistas que denunciaram o escândalo. Ou seja, na perspectiva desta criatura, está tudo bem desde que não seja denunciado ao público. Salazar era capaz de estar de acordo. Por algum “estranho” motivo, eu sinto-me escandalizado. Mais por esta acusação, clara tentativa de calar a imprensa e o escrutínio que o público deve poder fazer sobre quem tem responsabilidades para com o país, do que pelos factos que lhe estiveram na origem.

Mas, por muito que custe a acreditar, Souto Moura fez mais uma que até eu não esperava: Como podem ver aqui, não saiu sem fazer uma nomeaçãozinha para um cargo da Procuradoria que não estava ocupado há mais de 15 anos… Mas que, Souto Moura sentiu uma urgente necessidade de preencher a poucos dias do fim do seu mandato. Tudo isto só me provoca um único comentário: QUE NOJO!

A notícia da nomeação e a imagem foram “roubadas” ao “We have Kaos in the garden”! (cuidado Kaos! Dar notícias ao público parece que não é saudável nos tempos que correm).

21 setembro 2006

Só tenho 8! Falta-me o 9!!

Será possível? Será que este senhor, que espreita timidamente na fotografia, se vai embora sem desembrulhar o “envelope 9”? Jorge Sampaio, ainda presidente, pediu um inquérito “rápido”. Em vez disso, Souto Moura, usou o inquérito como álibi para perseguir os jornalistas que tinham denunciado o escândalo. Mas ter a ousadia de se ir embora sem terminar o inquérito? É o cúmulo do “estar-se nas tintas”. Já nem tenta fingir!

Não sei nada sobre o seu sucessor. Mas não acredito que seja pior!!!

19 setembro 2006

Os Prós sem os Contras

Fátima Campos Ferreira está de parabéns! Ontem conseguiu fazer um programa “Prós e Contras”… Só com os prós. Numa altura em que abundam professores descontentes Fátima Ferreira, num passe de mágica, só deu destaque a professores que estão de acordo com a ministra da educação. Um, ainda mais “ministro” do que a ministra, atirou-se aos professores do sindicato como gato a bofe. A outra, do outro lado do estrado e, portanto, supunha-se que representante dos “contra”, bebia embevecida as palavras da ministra enquanto fazia que sim com a cabeça. Foi uma bela acção de relações publicas da pior ministra da educação desde o 25 de Abril. É isto o “serviço público”?

Pagar Imposto por estar doente


Parece que o nosso ministro da saude descobriu mais uma fonte de receita. Aplicar um imposto, perdão...Taxa Moderadora, aos que necessitam de ser operados e de internamento.

Ao que parece, os portugueses que necessitam de ser operados, reagem por impulso e por isso é preciso "moderar o acesso" desta gente a esse tipo de serviços.

Dá a ideia que os doentes reagem como um jogador de poker. Este é que reage por impulso. Ouve um barulho parecido com as máquinas de um casino qualquer e arranca rumo ao vício. Para o ministro da saude, os doentes reagem de igual modo. Estão sentados em frente ao televisor, ouvem falar em doenças e zás...ficam loucos. Não param enquanto não são operados a qualquer coisa. Ou então são pessoas que num domingo após o almoço se colocam a pensar: "Vou tomar um café, ou vou ali ao hospital tirar uma hérnia?".
Então, por isso, é preciso taxar estes abusos.

Isto é uma vergonha.
Será possivel ?
Quando é que isto acaba?

PARA QUE É QUE PAGO IMPOSTOS, SE NA ALTURA DE USUFRUIR DELES TENHO QUE PAGAR TAXAS ?!?!

Será que o Papa disse alguma coisa sobre a Hungria e eu não ouvi?

Só pode...

Criacionismo

Será que estes inteligentes ainda não perceberam que a ciência não é uma questão estética e não pode ser imposta por decreto?

14 setembro 2006

11 de Setembro

Foi há 5 anos e três dias. Não foi só por falta de tempo que não escrevi, há 3 dias, um post sobre os acontecimentos de então. Um pequeno comentário que fiz num post do El Ranys, no “Revisão da Matéria”, foi o suficiente para perceber como as emoções estavam à flor da pele. E como um post a raciocinar sobre o problema não seria bem-vindo. Resolvi deixar para depois… Agora.

Antes de continuar: eu não sou impermeável às emoções. Lembro-me muito bem do 11 de Setembro de há 5 anos, como recebi as notícias, como corri para os gabinetes dos meus colegas de então, como procurámos atabalhoadamente um site de notícias que ainda não estivesse entupido e de como acabámos a ouvir a TSF num rádio de pilhas que alguém se lembrou que tinha ali. Das emoções desse dia lembro-me sobretudo de duas: rejeição e impotência. Eu não queria aceitar aquela realidade mas era impotente para a deter. E com a realidade vinha o horror, a raiva e a dor. Escrevo no passado, porque estou a recordar, mas os sentimentos estão cá, na mesma.

Há outra coisa que quero explicar antes de passar à frente: Eu sou ateu. Não acredito em céu (ou inferno) ou vidas espirituais após a morte. Por isso é, para mim, intolerável que se impeça alguém de viver a vida a que tem direito. Lançar aviões carregados de gente contra torres carregadas de gente, então…

Mas a vida continua! E, como disse no comentário ao Post do El Ranys, às vezes é preciso racionalizar, por muito que isso nos custe. Porque se não o fizermos, estaremos a combater o terrorismo responsável por estes actos de forma errada e ineficaz. Como se fez ao longo destes 5 anos. Este é um mal que tem de ser combatido com inteligência e não apenas com força bruta.

Organizações extremistas e terroristas, sempre existiram e duvido que alguma vez desapareçam de todo. Essas organizações não constituem um grande problema enquanto não atingem uma dimensão considerável. Enquanto são pequenos grupos desorientados e com poucos recursos são facilmente controláveis por métodos policiais. Os verdadeiros problemas começam quando essas organizações crescem, se organizam e se tornam mais poderosas. E quando, a miopia dos responsáveis pelo combate ao terrorismo, não os deixa compreender que estão a lidar com um fenómeno novo e tentam combater essas organizações usando os mesmos métodos que usavam no passado. No limite, acontecem o 11 de Setembro e todos os outros atentados que vieram em sequência.

O que é preciso então? Na minha opinião, combater as organizações terroristas na sua base social de apoio. É que, elas só crescem se tiverem apoios e simpatias generalizadas numa parte da população. Que é exactamente o que acontece actualmente entre as populações árabes. O Hamas, unanimemente considerado terrorista no ocidente, ganhou as eleições na Palestina. O Hezbollah, a julgar por sondagens recentes, é apoiado por 84% da comunidade Xiita libanesa (ver aqui).

Qual a causa disto? Não me parece difícil explicar. Basta falar na Palestina, na Arábia Saudita, no Iraque e em quantos mais casos para percebermos o ódio generalizado árabe ao ocidente. Não era altura para mudar radicalmente esta política? Exemplo: Enquanto todo o ocidente apoiou, mais ou menos descaradamente, a invasão israelita do Líbano, o Hezbollah anda a subsidiar a fundo perdido a reconstrução de casas, sobretudo de famílias mais pobres! Agora, imagine que é um libanês, que a sua casa tinha levado com uma bomba israelita em cima, e que o Hezbollah, sem lhe pedir nada em troca, lhe dava o dinheiro necessário para a reconstrução. Honestamente, para onde iam as suas simpatias? Para o Ocidente que apoiou Israel? Pois, bem me parecia!

07 setembro 2006

Também Quero!

“O Tribunal Central Administrativo do Norte entendeu ilibar a Liga da garantia de pagamento de uma dívida de 17 milhões de euros relativa ao «Totonegócio», pois todo o dinheiro e bens que à disposição da instituição está afecta à organização dos campeonatos.” (notícia completa aqui)

Também quero. Vou deixar de pagar impostos. Depois vou junto de um tribunal qualquer alegar que “todo o dinheiro e bens à disposição” da minha familia “está afecta à organização” da vida familiar! Acham que resulta?

Como a população activa em Portugal se cifra em cerca de 5,5 milhões isto significa que, cada um de nós vai ter de pagar aproximadamente mais 3 € de impostos ao estado, para financiar o futebol!!! Não havia melhor aplicação para esses Euros?

NOTA: Estou a passar por outra fase de pouco tempo. Ainda bem que o MdV tem estado a cumprir o que nos prometeu. Volto assim que puder.

06 setembro 2006

Guerra das televisões

05 setembro 2006

Árbitros foram abordados para prejudicar Benfica na época 2003/2004

Pois é...

Sou Benfica. Assumo-o.E isto chateia-me.

Lembro-me bem desta época. Há muitos anos que não jogavamos tão bem. Foi uma época com o Camacho. Os adeptos estavam entusiasmados. O Benfica até praticava bom futebol, coisa que já não acontecia há muito tempo.
Mas o que é certo é que na hora "H", o Benfica não conseguia. "Foi azar. Errar é humano", diza o adepto não ferrenho. "Fomos roubados.O árbitro é um gatuno", diazam os doentes pelo Benfica.
Desta vez quem tinha razão eram os "doentes"...

Eis o que o actual presidente do Benfica ficou a saber há poucos dias, e que lhe anda a dar uma azia dos diabos. O mesmo presidente que andava a apoiar o Major... esta bela figura do nosso futebol.

Fonte DN:
A investigação do processo "Apito Dourado" detectou, pelo menos, três jogos, durante a época 2003/2004, em que houve manobras de bastidores para prejudicar o Benfica. O Ministério Público (MP) de Gondomar extraiu certidão de dois e arquivou outro. Numa das partidas, entre os "encarnados" e o Nacional da Madeira (em que o Benfica perdeu por 3-2), foi interceptada, no rescaldo do desafio, uma conversa telefónica entre o empresário António Araújo e o presidente do clube madeirense, Rui Alves, sobre a actuação do árbitro Augusto Duarte. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo", disse o empresário.

No que diz respeito a este jogo, os indícios recolhidos pelo MP passam, essencialmente, por escutas telefónicas e foram remetidos à comarca do Funchal.

Segundo refere o MP na certidão extraída, uns dias antes do jogo Nacional-Benfica (que ocorreu a 22 de Abril de 2004), o presidente do Nacional da Madeira informou o empresário António Araújo da nomeação de Augusto Duarte. Rui Alves terá pedido a Araújo para este abordar o árbitro. "Pronto, eu toco a andar mesmo", sublinhou o empresário, que depois contactou Augusto Duarte. Um dos encontros terá ocorrido no Café Ferreira, em Braga. Ao mesmo tempo, o empresário ligado ao futebol e com negócios com o FC Porto ia dando conta das diligências a Pinto da Costa e a outros dirigentes do FC Porto. Aliás, nota o procurador Carlos Teixeira, o FC Porto "tinha interesse no resultado deste jogo, já que, nesta altura do campeonato, o Benfica ocupava o 3.º lugar e ainda não estava arredado da luta pelo título".

Há nos autos uma conversa telefónica entre António Araújo e Luís Gonçalves, da Sociedade Anónima do FC Porto (SAD), em que o primeiro refere ter estado "a tratar com o presidente aquela situação do Nacional". O MP coligiu ainda uma escuta telefónica, que diz ter decorrido em código, entre António Araújo e o dirigente da SAD portista Fernando Gomes. Nesta conversa, fala--se em ir visitar o "fiscal" para marcar a "vistoria".

Major irritado com árbitro

O outro desafio que consta do processo é o Benfica-Boavista, de 18 de Janeiro de 2004. Segundo o MP, Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), telefonou a Júlio Mouco, elemento da comissão de arbitragem, sugerindo o nome do árbitro Elmano Santos para o jogo em questão, acrescentando que não queria que fossem nomeados árbitros assistentes da Madeira e de Lisboa. Neste contexto, João Loureiro, presidente do Boavista, contactou Carlos Pinto, funcionário da LPFP, para este dar um "toque" ao árbitro. "O homem tem que ser chamado à atenção", terá dito João Loureiro.

O Boavista acabaria por perder o jogo (3-2) e Valentim Loureiro terá telefonado a Elmano Santos, "bastante irado", segundo o MP, considerando que o árbitro acabou por prejudicar o Boavista.

As suspeitas sobre a partida União de Leira-Benfica foram arquivadas em Gondomar por falta de provas.

01 setembro 2006

Timor - A Palhaçada Australiana Continua

Parece que os militares Australianos souberam ONTEM à tarde da localização de 30 dos fugitivos da cadeia de Becora mas, quando lá foram à procura deles HOJE já não os encontraram!!! (notícia aqui).

Cuidado, Australianos. Com essa pressa toda, da próxima vez, ainda correm o risco de encontrar algum e ter de o prender.

O fim

Reproduzo aqui a noticia porque sei que o link mais cedo ou mais tarde vai desaparecer:

"O Papa Bento XVI junta hoje e amanhã alguns dos seus antigos estudantes de Teologia, para debater a evolução e a religião. Esta iniciativa está a ser encarada como o apoio por parte do Vaticano da posição de alguns grupos cristãos conservadores, sobretudo norte-americanos: a recusa da teoria da evolução através da selecção natural, formulada pelo naturalista britânico Charles Darwin no século XIX." (...) "Os blogues e sítios sobre ciência e religião estão cheios de discussões sobre se esta reunião significa que o Vaticano vai assumir uma postura mais crítica em relação à teoria da evolução, talvez até abraçando o criacionismo ou a teoria da concepção inteligente, nas suas roupagens mais modernas." (...) "Nos Estados Unidos, sucedem-se os casos de estados que tentam eliminar o ensino da teoria da evolução dos currículos escolares, ou pelo menos de a apresentar como uma teoria entre outras, não provada, e que é motivo de polémica entre os cientistas. O Kansas é um dos estados em que o tema é recorrente. Com a entrada de George W. Bush (um cristão renascido) na presidência, estes movimentos que defendem uma interpretação literal da Bíblia, até da criação da Terra e da vida em apenas seis dias, ganharam novo fôlego, dizem os observadores do fenómeno cultural do criacionismo ou concepção inteligente." in Público.
...
Porque é que estes tipos nos fazem estas merdas? Porque é que nos estão sempre a tentar dizer como é que devemos pensar? Porque é que não deixam pessoas inteligentes gostar de religião e achar que a religião é importante para a sociedade?
Sou da opinião que o ser humano não pode viver sem fé, sem um credo qualquer, sem algo em que acreditar. Precisamos de um alter-ego, algo que nos dê indicações sobre o que está certo e errado. Somos seres empáticos, precisamos de nos sentir acompanhados, compreendidos, precisamos que hajam mais pessoas dentro dos grupos com que nos identificamos. Seja um clube desportivo, um partido politico, uma religião, um país ou outra coisa qualquer.
Que alternativas nos deixam? Uma coisa é certa, eu não vou assinar de cruz uma opção destas só porque vem da organização religiosa com que mais me identifico. Como é que eu vou explicar aos meus filhos que optei por um credo mais compreensivo, menos fundamentalista e castrante?
Há concerteza qualquer coisa que me está a escapar. Não acredito que uma organização tão importante e ponderada como o Vaticano tome decisões destas só porque a maior potência mundial tem um atrasado mental como presidente.
Assim não acredito que durem mais dois mil anos.