Notícia do Dia 30
Georges Papandréou, líder do Partido Socialista grego (Pasok, na oposição), foi eleito hoje em Atenas presidente da Internacional Socialista. No discurso de investidura, Georges Papandréou atacou às máfias da economia capitalista. “Não pode haver democracia no mundo quando o capital está nas mãos de um pequeno número de pessoas. Não pode haver democracia quando os grandes grupos de ‘media’ são controlados pelo poder económico. Não pode haver democracia quando o crime organizado pode comprar as políticas e os juízes”, “A prioridade para os socialistas é restabelecer o equilíbrio entre a produção económica e a justiça social”, acrescentou.
in Público de hoje (edição on-line).
Assino por baixo. Só tenho uma dúvida: quando é que José Socrates e o PS vão abandonar a Internacional Socialista?
1 Comments:
Meu caro Miguel do Vale,
Este comentário é tão confuso, que sinto uma certa dificuldade em responder sem escrever um livro! Enfim, vamos lá tentar.
Numa sociedade igualitária (o que, obviamente,é uma utopia) quem não trabalhasse e contribuísse para a sociedade, seria penalizado por isso. O que elimina o teu primeiro argumento. Mas, meu caro, não era disso que Georges Papandréou estava a falar. Ele estava a falar de Democracia e de “restabelecer o equilíbrio entre a produção económica e a justiça social”, o que é muito diferente. Lamento ter que te dizer isto, mas acho inaceitável atribuir a alguém ideias que não exprimiu e, depois, atacá-lo por elas!
Quanto ao resto do teu comentário, a confusão campeia! A certa altura já estás a atribuir o domínio do governo a quem nunca quis ter poder ou fez algo para isso (quase surrealista). Mas, qual samba de uma nota só, lá chegas à tua obsessão do costume: a treta dos privilégios dos funcionários públicos! Tens a certeza que não fizeste uma fractura craniana contra um deles quando eras pequeno?
MdV: CAI NA REAL! Na generalidade dos casos os funcionários públicos ficam a perder quando comparados com trabalhadores com as mesmas qualificações no sector privado. Faz as contas bem. Inclui, nos benefícios dos privados, os subsídios de representação, de deslocação de… trinta por uma linha. Os carros (às vezes), e outras despesas. Os seguros de saúde, etc. E tudo o mais que é feito para disfarçar ordenado teórico sobre o qual incidem impostos (prática generalizada em tudo o que é empresa). Depois não te esqueças dos sistemas particulares de saúde (banca, advogados, seguros, etc.) e dos complementos de reforma. Tudo “benefícios” que não existem no sector público. Depois deixa de chatear toda a gente com este tema e vê se consegues discutir outras coisas. Como o tema deste post: O PS deve manter-se na IS ou sair?
Um abraço
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