Con(tro)versas
Conversas desesperadamente à procura da controversa perdida
27 março 2006
24 março 2006
Teste de Resistência ao CPE
1 – São 17:00 H e o seu chefe informa-o de que tem de acabar um trabalho urgente, pelo que você vai ter de ficar a ajudá-lo até às 8 ou 9. Quando você já estava a pegar no telefone ele acrescenta com um sorriso irónico: “Ah, e aqui, não se paga horas extras a CPEs”. Perante isto você:
a) Empina o nariz, diz que não é escravo, que sem pagamento não há trabalho, pica o ponto e vai para casa.
b) Explica delicadamente ao seu chefe que isso equivale a isenção de horário pelo que espera o respectivo suplemento de 20% sobre o seu ordenado no fim do mês, mas fica.
c) Resignadamente, limita-se a fazer a chamada para casa a avisar que não vai jantar.
2 – Apesar de ter tido um bom resultado no ano anterior, a administração da empresa decidiu aplicar, à letra, o princípio do utilizador pagador e acabar com uma série de benefícios sociais para os empregados. Isto levou o sindicato local a declarar um dia de greve. Você,
a) Comparece no seu local de trabalho, declara-se em greve e, quando o seu chefe o interpela você explica-lhe que não considera justo que, uma empresa com aqueles lucros corte regalias sociais aos seus empregados.
b) Mete baixa e espera que o problema passe.
c) Ignora a greve, e concorda com o seu chefe quando ele comenta que, os grevistas, não passam de um “bando de comunas que não querem trabalhar”.
3 – Você é uma jovem e o seu chefe tem fama de mulherengo. Naquele dia ele deu-lhe os parabéns por ter feito 1 ano de empresa na semana passada. Mais tarde comentou que não se irá esquecer de lhe dar um presente quando você fizer 26 anos acrescentado, em surdina, “se ainda estiver por cá”. Pouco antes da saída, convida-a para ir beber um copo ao bar da esquina. Você aceita. Após uma 2ª bebida ele sai-se com “e que tal um jantarzinho romântico? Depois podia-lhe mostrar o meu apartamento…”. Você,
a) Responde-lhe que não é dessas e vai-se embora
b) Agradece o convite mas diz que não pode porque prometeu à sua irmã ir tomar conta do seu sobrinho de 2 anos.
c) Diz que sim e vai à loja ao lado comprar uma lingerie sexy
4 – Você vai completar 2 anos de empresa na próxima semana, por isso,
a) Já está a organizar o almoço de confraternização com os seus colegas para comemorar o fim do CPE
b) Está a fazer os possíveis e impossíveis para mostrar ao seu chefe que é imprescindível
c) Já está a organizar o almoço de despedida com os seus colegas e a responder a todos os anúncios que pode.
5 – Você vai fazer 26 anos na próxima semana, por isso,
a) Já está a organizar o almoço de confraternização com os seus colegas para comemorar o fim do CPE
b) Está a fazer os possíveis e impossíveis para mostrar ao seu chefe que é imprescindível
c) Já está a preencher os impressos para o fundo de desemprego.
Resultados:
Se, nalguma das perguntas 1, 2 e 3 você respondeu a) pode considerar-se despedido no momento seguinte. Se respondeu com um b), então ficou debaixo de observação pelo chefe. Um 2º b) tem o mesmo efeito do a): despedimento imediato, sem justa causa e sem indemnização.
Nas perguntas 4 e 5:
Se respondeu a) você é um ingénuo e vai ser despedido.
Se respondeu b) você mantém a esperança até ao fim mas vai ser despedido
Se respondeu c) você é realista e vai ser despedido.
BONUS: Teste a sua cultura geral: O que é que significa CPE nos tempos que correm?
a) Comissão Promotora do Emprego?
b) Contrato Primeiro Emprego?
c) Contrato Primeira Escravatura?
22 março 2006
AJJ e o 25 de Abril
(desta vez o infiltrado não mexeu com a foto do AJJ! Estou espantado!)
20 março 2006
CPE? Não Obrigado
AJJ Ataca de Novo!
Noutro ponto, referindo-se a Luís Filipe Meneses, disse que “quando aparecem anticorpos, eliminam-se”. Isto explica tudo! Em tempos, alguma colónia de bactérias deve ter tomado conta de um tal Alberto João Jardim ainda jovem, eliminou todos os anticorpos e transformou-o no inigualável "prémio Soba" que hoje conhecemos . Sugestão: se for à Madeira, leve consigo uma bisnaga carregada com um antibiótico de espectro largo. Se a colónia de bactérias gigante, conhecida por Alberto João Jardim, lhe aparecer na frente, borrife energicamente! Quem sabe se resulta!
(O infiltrado, desta vez, comprimiu a imagem do AJJ. Coisas...)
17 março 2006
Um Presidente às Direitas
NOTA: fico à espera de um post, muito excitado, do meu amigo Miguel do Vale a chamar mentiroso a Cavaco Silva! Desta vez, com fundamentos!
16 março 2006
O Direito à Guerra
15 março 2006
Reconhecimento tardio
"Como é que se explica o êxito do 1º ano do Governo, para mais em circunstâncias especialmente adversas (dificuldades das finanças públicas, medíocre desempenho da economia, etc.)? A meu ver, as principais razões estão ligadas à capacidade de Sócrates para superar as tradicionais "maldições" do PS na área governativa, a saber: a indisciplina das finanças públicas, a incompetência na política económica, o laxismo na área da segurança pública, a cedências aos interesses corporativos."Ou seja: Vital Moreira reconhece que os governos anteriores do PS foram indisciplinados nas finanças públicas, incompetentes na política económica, laxistas na segurança pública e que cederam a interesses corporativos! Fica a dúvida: o que é que Vital Moreira irá reconhecer sobre o governo de José Socrates dentro de 10 anos? E porquê esperar?
14 março 2006
Mais Negócios
Depois do escandaloso fiasco que continua a ser o Amadora-Sintra, os neo-liberais não desistem de inventar negócios com a saúde dos portugueses. É caso para dizer: estão mesmo a tratar-nos da dita (saúde)!
13 março 2006
Ora aí está a Formula 1 de novo
Pois é. Aí está ela. A Formula 1. O curioso é que começa a época da mesma forma que terminou a anterior, ou seja, com o Alonso a "papar" corridas. Será que temos uma Renault dominadora outra vez? Outro factor curioso foi a Renault ter dado um "bigode" à Ferrari nas Boxes. A Ferrari que é tida como a equipa mais rápida nas boxes.Será um reflexo das novas regras? E em relação ás novas regras, o que acham? Será que todos os anos haverá mexidas nesta matéria? Qual o objectivo? Levar as equipas grandes a descer ao nível das mais pequenas? Obrigar as pequenas a investir e aproximar-se das grandes? A meu ver, quem tem unhas é que deveria tocar guitarra. Dá a ideia que são obstáculos à evolução tecnológica. Se querem corridas com carros iguais, vejam a A1GP... Vamos ver o que isto dá...
09 março 2006
A Melhor da Tomada de Posse
Mas... Por onde é que o Jerónimo tem andado? É preciso ser distraído.
Houve alguém que disse...
Veja-se, a título de exemplo, um determinado Hospital, seja ele do Porto, de Lisboa, de Braga ou de Aveiro. Se a sua saúde financeira e económica é desastrosa, que consequências, concretas, se registaram em quem as geriu? Foram premiados com colocações ainda melhores? Receberam indemnização pela saída do lugar ocupado? Tiveram reforma antecipada? O que lhes sucedeu afinal? Nada? Mas alguém pode considerar credível um sistema que premeia quem gere mal e quem causa prejuízo? Com que moral pede o Estado contenção e sacrifícios aos cidadãos, se estes constatam que quem só fez disparates vive e fala como se nenhuma responsabilidade possuísse na situação actual do país? É isto normal? Creio que ninguém de bom senso o julgará!
E agora?
Agora temos de olhar em frente, fazendo mais e melhor do que até aqui. E é por isso que considero as medidas anunciadas pelo Governo tímidas e de pouco alcance. Houve muita pompa no seu anúncio e muito barulho contestatário da parte de alguns sindicatos, mas duvido da eficácia dos resultados. Espero, sinceramente, enganar-me, pese embora os indicadores não augurarem nada de muito bom. O que fazer então?
Em primeiro lugar, um recenseamento obrigatório de todos os funcionários públicos. Para grandes males, grandes remédios. Se os governos não conseguem, através das suas auditorias e estudos, saber quantos funcionários existem, então temos de obrigar os funcionários a recensearem-se nos seus locais de trabalho, esclarecendo que quem o não faça terá sérias penalizações;
Em segundo lugar, impedir quer a realização, quer o lançamento de obras apenas para a fotografia. Falo de pavilhões desnecessários, rotundas, "centros culturais" que são utilizados uma ou duas vezes por ano, estádios de futebol, estradas com taxa de uso reduzido, festas e foguetórios. Este impedimento deverá abranger quer as autarquias, quer os governos das Regiões Autónomas;
Em terceiro lugar, obrigar à concretização das obras públicas nos prazos estimados, não admitindo como regra as chamadas "circunstâncias excepcionais", para justificar quer os atrasos, quer a mudança no preço;
Em quarto lugar, acabar com as promoções pelo tempo de serviço, aceitando apenas as que decorram do mérito;
Em quinto lugar, impedir a concorrência desonesta, reforçando a fiscalização, como forma de proteger e incentivar a indústria portuguesa;
Em sexto lugar, apostar estrategicamente em sectores que façam crescer as nossas exportações. Se a aposta no "choque tecnológico" é louvável, esquecer aquilo em que temos já condições para sermos bons é um erro;
Em sétimo lugar, incentivar ao consumo do que é nacional. Voltar a apostar em nós e acreditar naquilo que fazemos é essencial.
É tudo isto difícil? Admito que não seja fácil, por isso entendo que temos de caminhar para um Governo de Salvação Nacional, que adopte medidas de excepção, nomeadamente em relação à autonomia das autarquias e dos governos regionais. Esse Governo pode ser de um só partido, mas deverá convocar toda a oposição para, num espírito de grande responsabilidade, se salvar o país. Este Governo poderia, e até deveria, ter sido incentivado pelo Presidente da República. Infelizmente tal não sucedeu. Espero que o próximo Chefe de Estado o queira, e saiba, fazer. Caso contrário, daqui a uns anos estaremos ainda pior!
O que acham desta opinião? É utópica demais?
Não digo quem escreveu isso, devido aos preconceitos existentes, mas se quiserem posso dizer...
08 março 2006
A Marca do futuro Ex-Presidente
Qual foi a marca que o Dr.Jorge Sampaio nestes ultimos 10 anos? É inevitável. A dissolução de uma maioria absoluta. Facto histórico.Mas aqui podemos nos perguntar: Porque é que não marcou eleições antecipadas, logo no momento em que Durão Barroso se demitiu? Na minha opinião, não o fez conscientemente e fez, isso sim, uma jogada de mestre. Permitiu a entrada de Santana Lopes e o consequente desgaste de uma situação arranjada à pressa e sem tempo para implementar. O resultado era obvio... Desgastando o novo governo em exercicio, tinha todas as condições para mais tarde dissover a assembleia da Républica e permitir que o seu partido conseguisse o que acabou por conseguir. Uma outra maioria absoluta. Engraçado também, foram os argumentos que usou para dissolver a maioria absoluta em exercicio. Reparamos agora, que o actual governo além de governar, nos seus pontos principais, de uma forma muito idêntica ao anterior, mentiu-nos e continua a mentir. Agora pergunto eu: se existisse neste momento novas eleições, conseguiria o PS obter nova maioria absoluta? Ou seja, a actual situação representa a vontade de uma povo? CLARO QUE NÃO. Então? Não foram estas as condições que levaram à queda do anterior governo? Claro que não desejo que este governo caia. Apenas estou a chamar à atenção as atitudes do nosso, felizmente futuro ex-presidente, que de inocente não têm nada. VAI-TE EMBORA Jorge Sampaio.
É o Paraíso!
Os lucros da EDP cresceram 294,3% em 2005 atingindo 1,071 mil milhões de Euros (Jornal de Negócios).
Pior esteve a PT que, devido a um programa de redução de efectivos viu os seus lucros, no 1º semestre de 2005 caírem 32% para “apenas” 259 milhões de Euros (Jornal de Negócios).
Entretanto a taxa de desemprego já vai nos 8% e o poder de compra... é melhor não falarmos de coisas tristes!
É o anunciado paraíso da economia neo-liberal: empresas com lucro máximo e cidadãos com rendimento mínimo... não garantido!
06 março 2006
Convite... Preciso de um Convite... URGENTE
Estou a sofrer do síndroma de privação de convite! Toda a gente à minha volta tem um! Também quero! BUÁÁÁÁ
02 março 2006
O Mundo aos Quadrados
Medalha… Preciso duma Medalha… URGENTE
Estou a sofrer do síndroma de privação de medalha! Toda a gente à minha volta tem uma! Também quero! BUÁÁÁÁ
01 março 2006
VitaBlog Reloaded
Esta já tem alguns dias mas não a posso deixar passar em claro. Aparentemente, Pedro Sousa, leitor do Blog deixou esta mensagem a Vital Moreira que a publicou:
"Um dos argumentos dos professores é que não deveria fazer parte das suas funções "entreter alunos" ou dar informação sobre matérias que não as da sua especialidade, tendo de se adaptar e não estando isso previsto na sua carreira.Isso levanta-me duas interrogações:O grave, não é haver um Pedro Sousa totalmente ignorante do que obriga o trabalho com alunos. O grave é Vital Moreira ter caucionado esta opinião, publicando-a! É que assim, ficamos a saber que, para ele, o trabalho com os alunos está ao mesmo nível de dificuldade de uma caixa de supermercado! Só não percebo porque é que não tira as conclusões óbvias: Quando já não houver professores para substituir um que falta, basta ir ao supermercado mais próximo e recrutar o 1º empregado da caixa que estiver livre! E porquê parar por aqui? Porque não a contrária: Se houver professores livres sem substituições para fazerem podem ir fazer uma horinha como caixas do supermercado mais próximo! O Ministério da Educação fazia um acordo com os supermercados e ainda ganhava umas coroas que podia investir na educação. Mas podemos continuar a aplicar o princípio: Se falta um cozinheiro, substitui-se pelo segurança, o segurança pelo ardina, o ardina pelo Vital Moreira, o Vital Moreira pelo Pedro Sousa, o Pedro Sousa pelo limpa-chaminés, o limpa-chaminés pela mulher a dias, a mulher a dias pelo guarda nocturno, o guarda nocturno pela ministra da educação... Quantas possibilidades...
a) Que tipo de professores temos nós que não conseguem - além-currículos definidos - arranjar temas para debater com as suas turmas?
b) A adaptação que se lhes pede não será bem menor do que a adaptação que muitos professores não colocados (infelizmente, o Estado não pode empregar toda a gente) têm de arranjar como vendedores, caixas de supermercados ou escriturários?"